Desde o início de século XX, está comprovado que famílias de outras regiões vieram se estabelecer nestas terras. De simples vila passou a ser distrito de Campos Novos e a partir de 1989, foi emancipado com o nome de município de Abdon Batista.
Como consta desde os primeiros moradores desta localidade, sempre houve um local onde as famílias pudessem se reunir para expressar sua fé, através de atos religiosos. Quanto à construção de capelas, o que temos de notícias é que o dia 08 de setembro de 1929, foi inaugurada oficialmente a primeira delas.
Desta e de outras capelas que se sucederam no início, poucas informações temos, apenas sabemos que eram de madeira e muito simples e sem pintura. Na época pertencente à paróquia de Campos Novos. Assim se sucedeu, sendo elevado o povoado para distrito de Campos Novos. Mesmo antes de ser município de Abdon Batista tornou-se paróquia. Isto veio acontecer no dia 18 de janeiro 1946. A partir desta data, foi nomeado o primeiro pároco local que foi o padre Agostinho Rombaldi. Até o ano de 1975, a paróquia pertencia à diocese de Lages. Com a criação da diocese de Joaçaba, passamos a pertencer a esta a partir da data acima.
Quanto à devoção a Nossa Senhora da Saúde, temos informações que desde o início o povo tinha uma estampa ou quadro de Nossa Senhora. Depois conseguiram adquirir uma pequena estatueta. Por fim foi doada a atual imagem da Padroeira, a imagem veio de Guaporé – RS, comprada e doada por João Santin e foi Mario Biazoti que a trouxe, chegando a Abdon Batista por volta de 1930. Outras imagens importantes existentes na matriz são as de Santo Antonio doada pelos irmãos: Jerômino, Galileu e Salvador Debastiani e a de Santa Terezinha que foi doação do Senhor Nicolau João Wilpert, no ano de 1952.
Duas festas são tradicionais aqui. A festa de São Cristóvão padroeiro dos motoristas, junto com Nossa Senhora da Salette padroeira dos colonos e a de Nossa Senhora da Saúde, padroeira da Paróquia. Esta festa sempre é celebrada próxima da data da padroeira que aqui se celebra no dia 21 de novembro. Como histórico da nossa paróquia, cabe ainda ressaltar que aqui em nossa paróquia já residiram Irmãs da Congregação das Irmãs Azuis (Imaculada Conceição) que possuíram um colégio entre os anos de 1962 a 1998.
Em todas as localidades do interior, pelo menos uma vez por ano, as capelas locais realizam festas comemorativas em honra ao santo padroeiro da comunidade. É um momento de celebração, renovação de votos e manutenção da cultura e fé dentro do seio comunitário.
Santa Catarina – Santa Catarina
“Catarina de Alexandria, também conhecida como A Grande Mártir Santa Catarina (em grego: ἡ Ἁγία Αἰκατερίνη ἡ Μεγαλομάρτυς) é uma santa e mártir cristã que foi uma notável intelectual no início do século IV. Passados 1 100 anos, Joana d’Arc disse que Santa Catarina apareceu-lhe várias vezes. A Igreja Ortodoxa a venera como uma “grande mártir”, e na Igreja Católica, ela é tradicionalmente reverenciada como um dos Catorze santos auxiliares.”
Teresa de Lisieux, O.C.D. (Alençon, 2 de janeiro de 1873 – Lisieux, 30 de setembro de 1897), nascida Marie-Françoise-Thérèse Martin, conhecida como Santa Teresinha do Menino Jesus e da Santa Face, foi uma freira carmelita descalça francesa, lembrada como um dos mais influentes modelos de santidade para católicos e religiosos em geral, por seu “jeito prático e simples de abordar a vida espiritual”. Juntamente com São Francisco de Assis, é uma das santas mais populares da história da Igreja. São Pio X chamou-a de “a maior entre os santos modernos.”
“Catarina de Alexandria, também conhecida como A Grande Mártir Santa Catarina (em grego: ἡ Ἁγία Αἰκατερίνη ἡ Μεγαλομάρτυς) é uma santa e mártir cristã que foi uma notável intelectual no início do século IV. Passados 1 100 anos, Joana d’Arc disse que Santa Catarina apareceu-lhe várias vezes. A Igreja Ortodoxa a venera como uma “grande mártir”, e na Igreja Católica, ela é tradicionalmente reverenciada como um dos Catorze santos auxiliares.”
São Paulo, Apóstolo (5-67) foi um apóstolo de Cristo, um dos maiores propagadores do cristianismo e autor de catorze epístolas do Novo Testamento. Antes de se converter ao Cristianismo era conhecido como Saulo e perseguia os discípulos de Jesus nos arredores de Jerusalém. São Paulo, Apóstolo, também conhecido por Paulo de Tarso, nasceu em Tarso, na Cilícia (hoje uma região da Turquia), no ano 5 da Era Cristã. Tarso era um próspero centro mercantil e intelectual do mundo romano.”
Santo Antônio – Santo Antônio
“Santo Antônio de Pádua (1195-1231) é um santo venerado pela Igreja Católica. Foi canonizado pelo Papa Gregório IX em 30 de maio de 1232. Seu dia festivo é comemorado no Brasil e em Portugal em 13 de junho. Fernando de Bulhões, conhecido como Santo Antônio nasceu em Lisboa, Portugal, no dia 15 de agosto de 1195. Filho de Martinho de Bulhões e Maria Tereza Taveira, desde pequeno acompanhava os pais nas celebrações na catedral de Lisboa.”
São Roque – São Roque
Nascido em família rica, ele teria aberto mão de tudo para cuidar dos acometidos pela peste negra; foi canonizado por sua dedicação aos pobres e enfermos. Celebrado em 16 de agosto, São Roque costuma ser, por causa de sua trajetória, invocado para a cura de epidemias – e também para a proteção dos médicos.”
Colônia do Salto – São João Bosco
“Dom Bosco foi padre, educador e criador do sistema preventivo em educação. Dedicou toda sua vida a educação e a religião, além de se empenhar no desenvolvimento da imprensa católica. Morreu no ano de 1888, na cidade de Turim, Itália, com 72 anos. A beatificação de João Bosco, aconteceu em 1929, pelo então Papa Pio XI.”
Centro - Ilha da Fé: Nossa Senhora da Saúde
“A origem da devoção a Nossa Senhora da Saúde tem registro na Idade Média, durante o tempo da peste negra na Europa. Em 1599, caiu uma epidemia de peste sobre a população de Sacavém (Portugal) com tamanho impacto. Ao abrirem a primeira vala, os coveiros se depararam com uma imagem de Nossa Senhora.”
O antigo colégio das freiras de Abdon Batista, depois José Zanchett e agora casa da memória de Abdon Batista, antes da restauração. Edificação construída em 1961 por descendentes de imigrantes italianos que colonizaram a região, foi a primeira escola pública do município e tinha a função de servir a comunidade urbana e rural, hoje é um patrimônio histórico, o espaço marcou a formação de ensino de muitos abdonenses. O projeto foi uma iniciativa da Congregação Imaculada Conceição de Castres – conhecidas como irmãs azuis – as quais se instalaram no município no ano de 1959, com o objetivo de lecionar no colégio. Na época das Freiras inclusive foi internato de meninas que buscavam a formação religiosa, funcionando como colégio e internato.